Talking Heads – “Paper”
Exercícios de livre-pensar sempre são produtivos. Mesmo quando guiados por uma diretriz, por um objetivo, como é o caso agora, enquanto escrevo este editorial para o Simplicíssimo. A música ao fundo, minha namorada chegando, amiga dela a nos visitar, logo mais.
Primus – “Laquer Head”
O Last.fm é uma descoberta e tanto. Acaba-se por conhecer músicas e músicos dos quais nunca tínhamos ouvido. Não é o caso de Talking Head e Primus, é claro. Triste são as interferências (Led Zeppelin – “Boogie with Stu”) derivadas da baixa velocidade da banda larga. Interrupções como ligações de uma colega ginecologista são inesperadas mas fazem parte do contexto.
Emerson, Lake & Palmer – “Paper Blood”
Coceiras no… não, não estou meditando e sentindo meu corpo e o ambiente em volta. Não. Não quero críticas. Vá te preocupar com tua própria vida e com os superpoderes do TEU cérebro.
E se pudéssemos controlar o tempo. E se o teletransporte fosse uma realidade. E se as escolhas fossem reais. E se eu me dispusesse a colocar pontos de interrogação no final das frases.
E se eu não me chamasse Rafael Reinehr.
Flatos. Eructações. Mais flatos. Flatos fedentus.
Sinto falta de mais experimentações. Sinto falta de coisas “não-convencionais”. Estou muito convencional.
Mahavishnu Orchestra – “The Wait”
E se a dor fosse uma ilusão. E se a dor fosse uma escolha. E se o sonho fosse a vida e a vida fosse sonho. E se no sonho da vida fôssemos vendedores de sonhos açucaradinhos e gostosinhos.
Alguém viriam para me acordar, no café-da-manhã hifenizado com um sonho e um café. E porque insisto em não pontuar com interrogações minhas interrogações. Barulhos de talheres na cozinha. Alguém está limpando os talheres do almoço. Vou ajudar.
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