Voltar a escrever no Simplicíssimo (que bem me lembro começou com nas palavras do Rafael Reinehr com o “Escrever por Escrever”) é algo repleto de significados. Alguns para mim provavelmente bem diferente daqueles para os outros. Muito disso se explica pelo que aconteceu comigo em 23 de abril de 2007, registrado pelo comandante em seu site pessoal . Mas, estando nós em meio a um editorial (vou dividir a tarefa com o Rafael) e na obrigação de dar um sentido comum aos leitores, fiquei pensando em como traduzir meus pensamentos e emoções desta oportunidade de recomeçar. Tarefa árdua que talvez merecesse muito hipertexto para ser algo fiel ou próximo à realidade. Mas pensem no que vocês já fizeram e puderam por felicidade fazer de novo. Pense bem, sinta o que está pensando. Viva o que está sentindo. Porque a vida é uma grande incógnita para deixarmos de vivê-la assim, a cada instante, a todo momento. Aqui na minha cachola está tocando uma música de Nico Nicolaiewsky que gostaria que estivesse sendo escutada agora pelos que estão me conhecendo pela primeira vez e por aqueles que estou reencontrando, enquanto num fraterno abraço eu diria “muito prazer” antes de começar a viagem que está por vir:
Só cai quem voa (Nico Nicolaiewsky)
Se você tiver paciência e persistência você vai encontrar
uma estrela nua brilhando no céu
Essa estrela é sua, essa estrela espera é só você buscar
dançando e cantando prá subir
Se você fizer um cursinho de piloto você vai voar
voar pelo céu até cair
Pois só cai quem voa, só quem tira os pés do chão
Pois só cai quem voa, só quem tira os pés do chão
Só quem deixa a vida carregar a gente
Prá onde quer que seja
só quem voa … só quem voa.
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