Vamos imaginar a seguinte situação: imagine um jovem de classe alta de São Paulo, bem-sucedido financeira e profissionalmente que, numa destas espirais da vida acaba se envolvendo com drogas. Como decorrência do uso crescente da droga, acaba por se endividar seriamente com o traficante que lhe fornece a substância ilícita. A seguir, o traficante passa a lhe cobrar, de forma cada vez mais incisiva, o pagamento da dívida, ao mesmo tempo em que o jovem viciado é obrigado a conseguir a droga em outras fontes para manter seu vício. Em um momento de desespero, fugindo dos comparsas do traficante cobrador – ou em um delírio provocado pelas drogas – acaba comportando-se de forma violenta, agride uma pessoa na rua, rouba um carro e acaba acidentando-se, sendo preso. No caminho para a delegacia, por apresentar-se extremamente agitado, é chamado um médico psiquiatra para sedá-lo e torná-lo mais “dócil”. Como conseqüência de imperícia do médico que lhe sedou ou como efeito das drogas que ainda corriam em seu sangue – ou mais provavelmente devido à soma de ambas variáveis – acaba por falecer durante a madrugada, na cela em que permanecia aguardando seu habeas corpus.
Agora, vos pergunto:
Qual o nome da forma de narrativa acima?
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