Simplicíssimo

Edição 264 (06/02/08) – Carnaval

Plena capital gaúcha, ruas vazias, cidade deserta, as árvores parecem respirar melhor este outro ar. Lembra muito aquela música do Raul Seixas: “O dia em que a Terra parou”. Aos que por aqui ficaram, essa é sem dúvida alguma a mais bela fantasia de carnaval. Num outro feriadão, vi na TV uma reportagem de São Paulo com esse enfoque. Impressionante o bem-estar relatado pelas pessoas na capital paulista “esvaziada”.

Aliás, algo que aprendi em janeiro há pouco na minha leitura rápida em drops do livro Escreva Certo, de Édison de Oliveira e Maria Elyse Bernd (recomendo): no nosso português, festas pagãs (politeístas), como é o caso do carnaval, devem ter sua inicial escrita em minúscula. A outra informação curiosa extraída do mesmo livro, está na origem grega dessa festa (homenagem a Dionísio, o do vinho), a derivação romana (saturnais – homenagem a Saturno, o da liberdade absoluta) e a importação do nome italiano carnevale (de carne-levare) que significa “dispensar a carne” (da abstinência quaresmal), coisa que não acontece muito nessa época; o mais comum mesmo é dispensar a roupa. Enfim, essa festa acontece pelo mundo todo e é belíssima, como se pode ver no álbum de fotos carnavalescas do Uol.

Mas voltando ao Raul e sua música, maluco que somos iremos acordar, era somente um “sonho de sonhador” (a festa, a calmaria ou ambos).

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Por aqui, depois de receber a excelente publicação Sem Contos Longos, do Wilson Gorj, estamos desenvolvendo uma seção que mostrará os livros dos nossos autores. E, nesta edição, mais um estreante: Edson Rufo.

Hora da festa, pessoal. Caiam na gandaia literária .

Eduardo Hostyn Sabbi

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