O editorial de hoje poderia versar sobre muitos assuntos: o caso Isabella, o terremoto em São Paulo, a rusga da hidrelétrica de Itaipu, a dengue, et cetera, et cetera e et cetera. Mas me sinto tomado pelo significado do dia 23 de abril em minha vida. Há exatos 365 dias, um ônibus atingiu meu peito e acordei 34 dias depois na UTI, com metade do meu peso, sem força nas pernas, um tubo na garganta e nada na cabeça (exceto a dúvida do que estava acontecendo).
Hoje, 110% recuperado e eternamente agradecido aos familiares, amigos, profissionais e todos os que participaram da “grande corrente” (que nem sabemos bem como acontece), aqui estou eu, diariamente envolvido com o Simplicíssimo e cada vez mais feliz ao contar com as participações de vocês simpliautores e simplileitores. E divido minha alegria com vocês aqui neste editorial:
“Pra se entender, tem que se achar
Que a vida não é só isso que se vê
É um pouco mais
Que os olhos não conseguem perceber
E as mãos, não ousam tocar
E os pés, recusam pisar”(Paulinho da Viola e Hermínio B. de Carvalho – Sei Lá Mangueira)
Aos que estiverem não-virtualmente aqui por Porto Alegre, um convite para o evento comemorativo dessa data:
Afinal de contas … :
Todo mundo sabe
Antes que acabe o tempo
Essa doidera
Se entende de onde veio e vai dáTodo mundo sonha
O vôo é livre
A vida, brincadeira
De esconde-esconde e pega?pegaNo passo certo
Os ôio aberto
Sem marcá bobeira
Se chega aonde chegá(Nei Lisboa – A Tribo Toda Em Dia de Festa)
E, para não dizer que não falei das flores, esta edição traz uma avalanche de primeiras escritas, com as estréias de Charles Selonke, Luís Sérgio Lico e Normam Lance, marcando o dia de impacto. Divirtam-se!
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