Simplicíssimo

Edição 310 (07/01/09) – Qual é a cara do Simplicíssimo?

No último mês de outubro, completamos 6 anos de Simplicíssimo. Naquela ocasião, refiz internamente uma pergunta que eventualmente recorre: Qual é a cara do Simplicíssimo hoje?

Desde sua “fundação”, em 2002, o Simplicíssimo contou com numerosos e muitíssimo hábeis colunistas e colaboradores, não se restringindo exclusivamente à literatura. No começo de tudo, éramos uma verdadeira “salada mista”. Tínhamos textos que falavam sobre o uso do metrônomo, outros que ensinavam a fazer pátina provençal, alguns mais “acadêmicos” como uma etnografia sobre o médico residente, tivemos edições especiais somente com poesias e até edições escritas por um só autor!

É… Passamos por bons bocados! Tempos difíceis, colunistas sem compromisso, momentos de quase desistência e outros de extrema alegria… Em resumo, o Simplicíssimo é um reflexo da vida de cada um de nós: uma multiplicidade de estímulos, uma sucessão de momentos felizes outros de dificuldades que nos fazem cada vez mais fortes, cada vez melhores.

Com o tempo, o sítio foi ficando cada vez mais especializado, cada vez mais literário. Eventualmente, ainda encontramos desabafos pessoais, textos bem intimistas. Mas cada vez mais literário.

E agora me pergunto, e pergunto a cada um de vocês: qual é a cara do Simplicíssimo? Para onde vamos daqui para frente? Estamos no caminho certo? O que pode ser melhorado! Coloque a boca no trombone (ou na caixa dos comentários) e diga lá, o que tu pensas, vivente!

E só pra variar, mais um simpliautor estreiando. É o Jessé Barbosa de Oliveira, com o texto "A semântica do escuro". Prestigiem!

Rafael Reinehr

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