Desde que retornei para o Brasil, em Junho, meus dias têm se dividido em três etapas: pela manhã busco emprego, pela tarde reviso matérias de Direito para voltar a advogar, e pela noite assisto à TV… além, é claro, de escrever.
Bom, a partir desta segunda-feira, felizmente, esta rotina será alterada. Sim, amigos, consegui um emprego em um escritório de advocacia. O que significa que, pelo menos por enquanto, estarei saindo da longa fila de brasileiros desempregados e viciados em TV. Isso mesmo, eu confesso: tanto tempo de ócio tornou-me um dependente de televisão (vamos lá, podem começar a atirar as pedras). E ao longo desses três meses assisti a tudo: desde “Programa do Ratinho” (cruz credo!) até documentários da solitária e informativa TV Brasil; passando, é claro, pelas intermináveis partidas de futebol tão ao gosto tupiniquim.
Uma pergunta que o leitor deve estar se fazendo após ler o depoimento acima é: mas, Edweine, como é que você se rendeu à baixaria da TV brasileira em tão pouco tempo?
Ao que respondo usando algumas rimas pobres: ué, amigo, o que é que tem? Sou brasileiro, elegi o PT e diariamente digo à TV: “Você não vale nada, mas eu gosto de você…”
Comente!