Pode ser que aconteça só comigo, mas ficar sem ler uma edição do Simplicíssimo me deixa desconcertado. Parece que falta alguma coisa na semana. Desde seu surgimento, lá nos idos de 2002, tenho lido texto por texto, a edição inteira, praticamente todas as edições. Ué? "Praticamente" todas?
Pois. Sim, é esse o trabalho do editor. Recortar, selecionar, corrigir, pautar, verificar, definir, alinhavar, colar e enfeitar uma revista, um fanzine/e-zine, um jornal, um livro, etc. etc. etc… (desculpem o pleonasmo). Acontece que, fora da matrix, nem sempre é assim: trabalho, compromissos pessoais (falando assim posso parecer fútil) e obrigações familiares por vezes nos colocam em xeque e determinam que outras coisas devem em um dado momento, ser tomadas como prioridade.
Isso tem acontecido nos últimos dias, e vou explicar.
Decidimos, Carol e eu, de forma súbita, intensa e (mesmo para nós) surpreendente, mudar de vida. Atualmente, moramos em Santa Maria – RS. Cidade conhecida como "cidade cultura". Muitos cafés, barzinhos, uma Universidade Federal e várias privadas, comércio forte, temos a CESMA (Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria, que pratica os preços mais baixos de todo o Brasil, pois é uma cooperativa DOS estudantes mesmo). Temos um teatro movimentado, música, literatura, cinema, tudo efervescendo. Um paraíso para muitas pessoas. Nosso trabalho vai de vento em popa, eu em meu consultório e a Carol no seu consultório e como psicóloga concursada no município de Mata, próximo a Santa Maria.
Existem, entretanto, uma série de razões para a mudança. Uma delas, a principal, é a busca do diferente. Parece que, mesmo com tudo indo bem, ainda faltava algo. Não sou o que se pode chamar de "aventureiro", mas basicamente é isso que estamos prestes a fazer: deixar tudo que temos de sólido, certo, firme e promissor em troca do novo, do diferente e, também porque não, de um "promissor" diferente. Estamos indo morar em Araranguá – SC, com sua maravilhosa praia de Morro dos Conventos e bem do ladinho de Criciúma, onde provavelmente também iremos trabalhar.
O que nos espera? Certamente um clima diferente, novos amigos, muito esforço neste início de jornada, uma cultura diferente, numa cidade menor, algumas boas e possivelmente algumas más surpresas e, esperamos, muito mais tranqüilidade e contemplação.
Neste background é que o Simplicíssimo andou sendo editado nas últimas semanas. Como a decisão começou a tomar corpo em dezembro e dia 8 de fevereiro já quero estar lá em "Aru" (apelido carinhoso para Araranguá), só consegue imaginar o inferno que é cancelar tudo uqe é "necessário" (?) como aluguel, telefone, luz, alvará de localização, alvará sanitário, ISSQN, organizar a mudança, pensar em mudança de registro do Conselho, cancelar múltiplos convênios, avisar deus e sabe mais quem que estou indo embora para não deixar ninguém na mão, avisar da mudança de endereço para 500 empresas e pessoas, trocar agência bancária, contador, argh! E quanta correria! Meu site (reinehr.org) não atualizo desde 28 de dezembro. Ler um livro que é bom, pfu!
Mas tudo são fases. Provavelmente nos primeiros dias em Araranguá teremos pouco trabalho e poderemos recuperar nossas energias e, se o trabalho não vier, viver de amor e de peixe, pescado logo ali, no Rio Araranguá ou no marzão que estará à nossa frente.
Em função de tudo isso, andei quase ausente do site. A confiança plena nos colunistas fez com que eu pudesse publicar a edição passada interira sem ter lido uma linha de qualquer autor que foi publicado. Mas, como disse, isso me deixa desconcertado. Parece que já fiquei dependente, que preciso da minha dose semanal de Simplicíssimo. Como alguém que acompanha este site desde sempre, posso dizer, do fundo do coração – e sem medo de parecer piegas, exagerado ou míope, que os textos aqui publicados, com raras exceções, sempre acrescentam algo ao meu bagageiro literário, político, sentimental, humorístico, poético, cinematográfico, gastronômico, musical, econômico, filosófico, sociológico, antropológico, histórico, geográfico, popularesco, esquizofrênico, neurótico, psicótico, médico, psicológico, religioso, espiritual, místico, anárquico e humano. A leitura do Simplicíssimo me afasta de minha animalidade e me aproxima, mais e mais da minha humanidade. Dividir este espaço com os Simplicolegas me traz um aprendizado e uma felicidade muito grandes. Me faz vontade de ser alguém melhor, para mim, para os meus e para quem mais meus estímulos conseguirem alcançar. Dá vontade de alçar vôos mais altos e longos, de construir uma antena maior e mais potente, para que o sinal do bem-estar esteja sempre irradiando e chegando forte e em nom som a todos.
E, podem ter certeza: minha ida a Santa Catarina será mais tranqüila porque sei que, mesmo lá, terei sempre por perto estes amigos que fazem o Simplicíssimo este lugar tão agradável e iluminado de se visitar.
Rafael Reinehr
PS: Não tenho ainda nem onde morar, mas assim que tiver, todos já estão convidados para uma visita, quem sabe para um veraneio e uma praia ou um descanso no Morro. Assim que tiver um tempinho, tiro umas fotos do lugar e coloco aqui no Simplicíssimo.
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