Hoje à noite, um pouco antes do meu primeiro contato com a Sahaja Yoga, assisti uma cena comum que, entretanto, me fez pensar.
Um bando de formigas caminhavam, incansavelmente, para lá e para cá carregando suas folhas verdes e amarelas para dentro do seu formigueiro, provavelmente aproveitando uma trégua oferecida pelo frio aqui do Sul.
Estas formiguinhas trabalhadeiras, pensei, não devem ter interrompido seu trabalho enquanto todos nós assistíamos o jogo da Seleção Brasileira contra a Croácia, vidrados na frente dos nossos televisores National em preto e branco ou nas nossas telas de plasma de alta definição de 50 polegadas.
A caminhada das formigas me ajudou a trazer para perto a noção de relatividade das coisas, que deve sempre estar presente em nossas vidas. Todos eventos podem ser percebidos por inúmeros pontos de vista, sendo que o nosso é apenas um deles.
Antes de criticar, coloquemo-nos no lugar de quem pretendemos criticar. Quando somos criticados, coloquemo-nos no lugar de quem nos critica. Vamos pesar na balança os pontos de vista e assim, na pior das hipóteses, teremos melhores argumentos para defender aquilo em que acreditamos.
Ta, ta, ta… Pareço um pregador. Papa don’t preach, diria a Madonna.
Mas antes que alguém diga que as folhas verdes e amarelas que as formigas estavam levando para o formigueiro serviriam para construir uma super-bandeira do Brasil, vou deixar de tralalá e terminar este editorial dando a palavra para Shri Mataji Nirmala Devi, a grande divulgadora mundial da Sahaja Yoga. Hoje com 83 anos, viaja mundo afora divulgando a mensagem e oferecendo a Realização do Si àqueles que o desejem. Quando jovem, participou ao lado de Gandhi ativamente na luta pela independência da índia como líder de movimentos juvenis.
Para quem souber respeitar, leia adiante:
“O homem, na sua busca da felicidade, está se afastando de seu próprio Si que é a única fonte verdadeira de paz e felicidade”
“Você não poderá conhecer o verdadeiro significado da sua própria vida enquanto não estiver conectado com o Poder que o criou”
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