Desde seu princípio, o Simplicíssimo sempre deixou claro que a palavra que melhor lhe descreveria seria “eclético”. Como dizemos em nossa página de apresentação, vale tudo: contos, crônicas, poesias, receitas de bolo, teses de mestrado, tratados matemáticos…
Nestes quatro anos, quem acompanha o site desde o princípio pode verificar várias “fases”, desde as mais piradas e amalucadas onde, realmente, até receita de sorvete frito foi publicada até outras mais sérias, com massiva participação de textos de crítica política e social. Em todas estas fases, a literatura sempre esteve invariavelmente presente, quer seja na sua expressão poética ou em prosa.
Algo de que nos ressentimos em parte é a quase ausência de resenhas como fazendo parte do quadro de atrações “fixas” da Nau. Além das “Pequenas Resenhas Canalhas”, coluna previamente capitaneada pelo Maurício Santos, não tivemos quem tomasse conta de uma seção específica de resenhas. Alessandro Garcia, em seus tempos áureos publicava vez ou outra resenhas de livros e filmes no seu “Instruções para dar corda no relógio” assim como faz atualmente Rafael Rodrigues em seu “Trocaditos”. Nada oficial, entretanto.
Pois, a partir de hoje, convoca-se Simplileitores, Simplicolunistas e quem mais quiser a iniciar uma fantástica jornada pelo mundo da crítica literária. Não ousemos voar tão alto que nos falte oxigênio, mas comecemos de pronto com algumas idéias.
Proponho iniciar hoje, já, uma seção de Nanoresenhas. O termo, genial, não é criação minha. Foi livremente tomado emprestado da revista EntreLivros, da editora Duetto. São resenhas sinópticas, breves, traçando os aspectos do livro que mais chamam sua atenção ou então aspectos que podem ficar ocultos ao leitor menos atento. Como exemplo, começo eu mesmo com a primeira Nanoresenha, e o farei enquanto não houver outro ser rastejante, ambulante, nadador ou voador que me substitua.
Siga-se o modelo apresentado na primeira Nanoresenha ou então outro qualquer saído da cuca do próprio autor, todos serão avaliados e possivelmente publicados, por ordem de chegada à nossa redação.
Convite feito, volto agora às comemorações. Afinal, o meu Sport Club Internacional de Porto Alegre é o MELHOR TIME DO MUNDO!
Ademais, tenham um Natal cheio de equilíbrio, saúde, paz e prosperidade. Lembrem-se que Natal – mesmo para não cristãos – não deve ser sinônimo de consumismo desenfreado. O mais importante é a comunhão e o congraçamento com aqueles a quem queremos bem e a busca de um olhar interior para rever conceitos e atitudes para com aqueles que nos rodeiam.
Belíssima ceia, com muita salada, nozes, castanhas, frutas e um bom vinho.
Rafael Reinehr
Comente!