Hoje vou propor um desafio: convoco a todos escritores que por aqui passarem a criar, em conjunto, uma pequena Antologia de Mini-contos.
Como vamos fazer? A partir do dia primeiro de agosto – e durante 365 dias contínuos – o Simplicíssimo estará publicando UM MINI-CONTO POR DIA. Escritores e minicontistas, tomem tenência!
Para quem não sabe, o mini-conto tem seu início oficial ralacionado com o guatemalteco Augusto Monterroso, que com apenas 37 letras escreveu:
“Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá”
Como definição, o mini-conto é uma espécie de conto muito pequeno. O número de letras é importante, mas não existem regras rígidas. Alguns o definem como contendo menos de 50 letras, outros toleram até 300 letras.
Entre suas características encontramos a concisão, a narratividade, a totalidade (o miniconto não é uma story line), o subtexto, a ausência de descrição e o retrato de pedaços da vida.
Está posto o desafio. Estamos recebendo a partir de hoje mini-contos de quem se aventurar escrevê-los. Não será feita uma seleção extremamente rígida, mas mini-contos que se distanciarem muito das características necessárias para sua definição serão sumariamente ignorados.
Como limite, estabeleceremos um máximo de 600 caracteres (fora o título) para a inclusão do mini-conto (diferenciando-o assim do que preferimos chamar de microconto – contos com menos de 50 caracteres). Nada impede que sejam enviados contos com menos de 50 caracteres.
Mãos à obra! Convite feito, o que virá por aí?
Rafael Reinehr
PS: Volta a figurar entre os colunistas nosso querido Ibbas Filho, que apesar de ter realizado uma pausa com sua coluna, sempre manteve contato. Ele retoma a partir de hoje sua coluna Parafernália. Vale a pena conferir.
PS2: Curiosamente – e sem haver comunicação prévia – quase que nosso colunista Maurício Angelo inicia nossos mini-contos em sua coluna de hoje. Por pouco seu texto não entra na categoria mini-conto.
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