Biocombustível versus Alimento

O termo biocombustível vem sendo amplamente discutido em toda sociedade.Pessoas das classes mais baixas á classes mais privilegiadas conhecem, mesmo que inconscientemente, o valor inestimável que essa fonte de energia pode significar para o futuro da humanidade.

Porém, apesar de ser considerada uma fonte renovável de energia e de proporcionar uma pequena poluição ao meio ambiente em relação aos derivados do petróleo, o biocombustível conta com alguns fatores que podem colocar em dúvida a denominação de "mais vantajoso".

Um dos aspectos negativos levam em conta a oferta de alimento diante das imensas indústrias dessa fonte energética.No Brasil, por exemplo, verifica-se que grande parte da Mata Atlântica foi substituída pela monocultura da cana-de-açúcar acarrentando, além dos inevitáveis desequilíbrios ambientais, um significativo aumento no preço dos alimentos considerados essenciais à sociedade e uma exorbitante diminuição de áreas destinadas ao cultivo de alimentos para a população.

Casos como este,ocasionados pela busca incessante de fontes alternativas de energia que, a curto prazo, poderão substituir o petróleo já em escassez, estão acontecendo em muitos outros países que, erroneamente, procuram algo apenas econômicamente atraente deixando de lado fatores significativos que colocam em risco a maior parte dos cidadãos do mundo visto que, dedicando boa parte de sua receita à compra de comida, esses indivíduos, provinientes da maioria menos favorecida, são os que cada vez mais sentem essas consequências uma vez que,qualquer aumento no preço dos alimentos reduzirá, sobremaneira, o consumo de alimentos dos mesmos e aumentará a fome.

Portanto, é nítido o problema pelo qual o uso dessa fonte renovável de energia vem gerando.Políticas para estabelecer um limite máximo da produção a fim de não prejudicar as culturas destinadas ao público seria uma ótima alternativa para reduzir esses impactos pois,a produção agrícola com fins alimentares dever ser claramente prioritária

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