É! Eu tava andando bem devagar e dono de algumas certezas. Imbecis, sim, óbvio. Toda certeza é apócrifa. E daí? Ah Meu dios… é preciso certeza pra se viver. To esperando desde cedo pra deitar com ela, e já vi que levei invertida. Então a certeza desse dia já furou. Levantei cedo, coisa anormal pra mim, arrumei meu canto afrodisíaco, ignorante e viciado, olhei pros condoms, e incerto (com certeza) esperei… esperei. Nada. FDP. Por que ela se preserv tanto? A coisa devia ser mais folgada… deveria ser como tomar um banho frio, caminhar domingo cedo – feito classe média com botox – mas parece que caridade ninguém quer fazer. Não que fôsse caridade pra mim, seria mais pra ela. Não pela feiúra (que não existe em nenhuma parte do seu corpo) mas pela tristeza que o seu corpo tem. Valha-me anta. Me diga, por que tanto zelo? Já que uma hora ou outra não vai mais usar? Nunca mais.
Urge Dracon. Eu é que me f…
Já que já é de tarde… já que já é e não foi nada do que minha certeza certeira acertou, posto. Pósto. Curto e grosso: ela não quis. O Aurélio me diz que ela não “verbo transitivo direto: ter vontade de, desejar”. Mim não ter vontade de com você. A bem da verdade é médio e não curto. Médio e grosso digo: ela não veio. Mas outras virão e verão. E como verão. Produzo mais no verão.
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