Ter dinheiro, ser sucesso, respirar umas coisas para desopilar minha moral.
Amigos cujo vida me deu e vós conquistei através do que possuo, eles são racionais.
Às vezes sou careta para um mundo tão banal, viver é correr riscos, contemplar o irracional;
Ostento minha vida cara. Esse numerário compra tudo, do pacote ao "laranjinha", quero dizer mais que luxuosos aviões.
Rico e notável sou, assim vou absorvendo cada vez mais e até ganho discípulos.
Como é bom poder num país marginal, de viciados, batedor à cobrador, não me igualo a nenhum deles, sou mais, sou o que sou!
Ontem fui ao médico que me informou. Não acreditei de imediato, mas aos poucos uma espécie de "curta’s filme" em fagulhas se foi exibido na minha mente, sem cores tão nítidas, mas sob sentimentos e turbilhões de sensações fortes que projetava e descrevia com exatidão, me lembrava o que havia adquirido, eliminado, mentido.
Agora já é tarde um diagnostico próprio, me restam alguns meses, o tumor irá se alastrar , minha vida conduz na porta do desenlace, o dinheiro será mais um valor representativo que no lugar do meu vivido sem mim permanecerá.
Meus amigos ficaram ausentes, indiferente às costas deram. Já não beneficiando-os, fico sem copioso valor. Soberbo "$", inválido, que sucesso deslumbrarei? a grana não adianta, sem amigo ser o tal Burguês, agora eu sei!
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