Bastou eu desistir para que ela batesse novamente à minha porta.
— Olá, felicidade, tudo bem? Achei que não viesse mais. Quer limonada?
Ela deve ser mulher. Quando eu disse a mim mesmo: “desisti de ser feliz, o que vier ta bom”, foi que a safada apareceu sem avisar, no meio de um sorriso doce na platéia, como quem diz: “bobinho, eu sempre estive aqui, era eu quem estava te esperando. Mas que demora, hein?! Agora tira essa roupa molhada e vem aqui que eu preciso de você”.
— Me dá um beijo…
Ela é tão simpática. Faz sentir-me bem sem eu ter que tirar o pinto pra fora e ainda diz que eu sou legal.
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