Devia ter desconfiado do que ia mudando entre nós. Era um conhecido, antigo vizinho, cara delicado que passava a mão em meus cabelos, depois começou a puxar com força, quando me beijava. Eu dizia ai. Me apertava com seus braços musculosos, na cama, e eu uiiii… Depois começou a segurar meu braço com mais força, quando queria saber alguma coisa, não tinha mais a voz mansa. Dava tapinhas na coxa, era bom, depois tapões, depois um tapa no rosto, não era mais bom, e outro na orelha. Doeu. Quando vi, seis meses depois, eu estava com a boca sangrando, no chão, e ele com o cabo de alguma coisa por cima… eu já não conseguia dizer mais nada e ele cada vez mais um desconhecido.
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