Ao parar a perceber teu corpo
Como chama sem palavras soltas
Bem ante minha vista sobressaindo-se
Como um beijo do divino à natureza
Tuas mãos desenhando a beleza
Como folhas primaveris caindo, esvainzo-se
Nas pequenas brechas de instantes envoltas
Como da vida fostes tu o sopro
A linha esboçada pela pele em movimento
O sonho do sopro em fino andamento
E tudo que se ouve a tal distância mínima
Nada, nada além do fio de vento
Brando, terno, o soar do firmamento
E vejo, além da matéria, tua estrela íntima
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