CORVO
A dama de vidro calçando pilares
Vamos a festa ancados no soito
Objetos de mão no fim da costela
Pedro de patas não vê a campanha
Eu sou general comando a orquestra
Maria centeio trabalha o dia
Palanques de prata na corte do sol
Manília sanfona feriu meu joelho
Eu sou uma fraude que não descansa
Sou leque na mão do punho da orta
Converso com curvas, discuto na beira
Lampreia discreta
Ás vezes aos gritos,contempla sorrisos
Aos longos cabelos, recebe cuidados de pouca demanda
Consome cruzeiros
Permite ilusões
É certo que é clássico, é serva de lentos
Não anda só para , separa organismos
Manipula as mãos que cansadas o seguem
Controla libélula ,tua ofegante cantada
Travessa criança, só sabe meu nome
Mementos de sorte
Eu dei origem a cultura,historicamente serei lembrado
A mais bela orquídea dispara seu canto zombeiro
Uma coisa se pode querer
Sua sestrosa displicência , de tenência encantada
Ela cantarola a vida
E você testemunha ela o Corvo das aves.
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