Hoje tá esquisito, um gosto de esperança
Mesmo a rua molhada não me tira o som
Sem jeito de criança, passo o inverno
Mas não há duração, é impropriamente rápido
Um gosto rápido… uma rapidinha
Meus olhos cansados de poucas seis horas dormidas
Enfrentam o ódio de uma segunda feira
Nada se põe em foco diante de mim
Agora, tudo é incerto, até isso
Eu so não bebo, me nego meu nêgo
Balançando a cabeça num sonho
As coisas não voltam, nem fodendo
Que bebida é essa que todo mundo toma?
Que ninguém se incomoda do mesmo
Eu ando todo dia pelos mesmos caminhos
Mas hoje tá esquisito, vem vindo um novo gosto
Uns sonhos têm me passado
Volto a ser adolescente
Talvez ainda hoje volto a beber
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