andava senil
tinha um punhado de nada
em minhas mãos
no olhar
sem vida
sem tempo
desejava nostalgia
ria de um tempo azul
cambaleava entre pernas
saltimbanco da euforia
marginal de corpos
algumas madrugadas
lia com pesar
o azul de um ceu
que ia escurecendo minha alma
meu corpo parou
para vibrar
com a nostalgia
da madrugada
para cada verso
um adeus
sobras de choro
lagrimas de por de sol
grito teu nome
escuto ruirem tuas falas
mente sem machucar
o que separa a partida da chegada
é a vontade de ir e vir pelo mesmo
caminho onde meus passos estão junto ao teu.
passa a limpo
minha poesia impressa na inkjet
debaixo de minhas unhas
estao tuas costas
menores, suores
espera intrepida
minha agonia
de rebento
de por de sol.
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