Simplicíssimo

Sandia

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SANDIA

Morrinhento o corvo resplandece a réuva
Na poesia arcaica da Sandia
Os fados me ferem a alma
Tu definhas como uma galinha degolada
Espernias fagulhos de dor
Uma lança coberta de povos
Preludia uma eterna sonata
Endeixa o carpinho dos medos, na alegoria medíocre da vida
Ditosas em lajes de surreava
Supor o éter da mente
Presupor elementos de copla
Convalescer um messias ao campo
Consentrado me vejo em estorvo
Trovoadas de carga em Leda, milagrosa convalecença
Na pobreza eterna do corvo
A cigarra rebelde revoa
Acalmada em falta de leito
Meu sussurro demagogo ressoa e os reis calejados me cospem
Penharias de pouco valor, ribalto em vinho e pão
A cesta primora o horror, com requintes de cultura primária
A virulenta civilização prolifera
Com virulenta evolução biológica
No coroamento da criação , perpetua um encontro de farpas
Na incessante facada do tempo, Boris amputou seu acesso
As geleiras de marfim na proliferação continua
Reticências de um narciso absoluto em maquinar
Sua auto destruição
A munição é festiva
No mundo tecnológico de nômades psicanalíticos
Adrestrados para viver
Uma sobrevivência de genes
Que nos espalham como uma praga violenta.
Para uma alta resolução de suicidas ofegantes
Que buscam a morte no oásis da tecnologia
A consciência nos enterra.

PANDORA AEDO

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