Nos tempos em que pensava
julgar namorar,
Ela estava diante de mim;
ás vezes refeiçoando os dois,
degustando o manjar e os sonhos.
Olhos nascendo nos olhos.
Embevecidos!
Só lado a lado, ousávamos permanecer
caminhando;
e até no nosso enlaçado caminhar,
bastos trajectos percorremos de costas voltadas
ao caminho,
rindo e dançando, frente a frente.
E era sempre o feixe, do nosso olhar
concordante, que se fazia anunciar!
Por estarmos assim diante do melhor de nós,
eternamente de mão dada na mão do amor, e
perenes os olhares deleitados nos olhares do outro!
Por ansiarmos estar assim,
escolhíamos sempre estar diante um do outro!
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