Amargo na boca ansiosa
Lamentado em reuniões
Sedosa saudade de alguns
Uns vãos, outros sãos
Prazer, sou razão (se não?)
Maravilhado com a verdade
Daquelas óbvias de dar raiva
Solitárias em meio a mentiras
Tão contadas e repetidas
Que fato se tornam
Esquecendo do seu passado
Tão vil (como mil!)
Quando o vendo bate no rosto
Ferindo o calor fragmentado
O gosto de sangue invade os olhos
A visão fica doce, distorcida
Sinto-me como se tivesse matado
E fosse o mais perfeito dos assassinos
Serial killer de única vítima
Não mato por amor
Não reagi por dor (nem amor!)
Abracei um corpo morto
Sentindo-o vivo
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