Simplicíssimo

Transfusão de sentimentos

Sou um mal necessário

Amargo na boca ansiosa

Lamentado em reuniões

Sedosa saudade de alguns

Uns vãos, outros sãos

Prazer, sou razão (se não?)

Maravilhado com a verdade

Daquelas óbvias de dar raiva

Solitárias em meio a mentiras

Tão contadas e repetidas

Que fato se tornam

Esquecendo do seu passado

Tão vil (como mil!)

Quando o vendo bate no rosto

Ferindo o calor fragmentado

O gosto de sangue invade os olhos

A visão fica doce, distorcida

Sinto-me como se tivesse matado

E fosse o mais perfeito dos assassinos

Serial killer de única vítima

Não mato por amor

Não reagi por dor (nem amor!)

Abracei um corpo morto

Sentindo-o vivo

Daniel Loose

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