Simplicíssimo

Uma Vítima

Uma Vítima

Eis dois garotos, deitados no chão, olhando para o céu…
Pensativos, carentes de amor, sem sentido, pensavam…
Expostos para o céu, uma nuvem, o vento, a chuva…
Eis a questão:

Palavras abertas…
Perguntas fechadas…
Respostas sem sentidos…
Dúvidas no ar

A cada letra uma palavra, morta, sem sentido, sem nada…
A cada palavra uma vida com uma história a ser feita…
A cada história uma eternidade sem começo, meio e fim…
Eis a questão:

Palavras sem vidas…
História sem começo…
Uma aprendiz eternidade, sem vidas, sem mares… sem nada…

A cada silêncio um grito de dor, miséria, horror, morte…
A cada passo uma lágrima derramada pela tristeza…
A cada piscada, um olhar diferente, sincero, piedoso, firme…
Eis a questão:

Morte sem tristeza…
Vida derramada…
Lágrima perdida…

A cada sombra uma vítima, um réu…
A cada réu um sonho, uma liberdade…
A cada liberdade uma grade de ferro…tristeza…
Esta é a questão…

Sonhos perdidos…
Tristeza sem significado…uma vítima um réu…
Liberdade sem liberdade, um sonho derramado, uma vida desperdiçada,
Um crime, sem sonhos a serem realizados…uma vida em rascunho.

Huebert Missano

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