E agora?
Repentinamente, a única fonte certa de amor não mais existe.
Simplesmente é lembrada e lamentada.
O coração não se solta e meus pensamentos se misturam de forma estúpida e não tenho ninguém para me ajudar a organizá-los.
Mais uma vez tenho saudade daquilo que não tive. Ou tive e não dei a devida atenção.
Medo... Muito medo...
Uma sensação de impotência, inferioridade. E ninguém para me orientar. Ninguém para brigar comigo. Ninguém para concordar comigo.
Nenhuma fonte certa de amor, de segurança.
O abandono retorna.
Coração disparado, o tempo todo.
O choro não sai, a tristeza não vai embora, aumenta.
E os pontos de interrogação, não saem da minha cabeça: - E agora? O que vai acontecer? Quem vai me abandonar? Qual é a próxima perda?
Perdi o endereço do meu Vilarejo.
Perdi minha mãe...
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