O texto tem o objetivo de despertar a consciencia popular para a necessidade de profundas reformas em nossas leis, leis igualitarias ao politico e ao cidadão, ainda, expoe fatos relevantes que desapareceram misteriosamente do foco da midia e lembranças do brasileiro. Entendo que com leis eficientes, não esta atuais, capaz de proteger o cidadão do bem e seus interesses, contribua para restaurar a ética e moralidade a muito perdida, principalmente na classe politica. DEMOCRACIA e MORALIDADE
Conforme o aurélio, democracia é a doutrina ou regime político baseado nos princípios da soberania popular e da distribuição eqüitativa do poder. Através de eleições livres, os cidadãos de uma democracia conferem poderes aos seus líderes conforme definido na lei.
O que se confirma hoje, foi dito pela minha nona, falecida em 1993, italiana da gema, há quase três décadas passadas. – A maioria dos nossos governantes não são corretos. Cabe salientar, que esta frase foi dita numa época que, o “fio do bigode“, ainda, valia alguma coisa; Onde o regime autoritário reinava soberano e o marketing e as mensagens subliminares estavam gatinhando.
Então me pergunto, como pode a “maioria esmagadora” da população, pacificamente, aceitar quase tudo o que é imposto por aqueles que obrigatoriamente deveriam proteger os interesses da coletividade, e ainda, sancionar leis e emendas contrarias ao interesse comum, violando diretamente os princípios pelo qual foi confiado o cargo, muitas delas, como a recente reforma previdenciária, aprovada a meu ver precipitamente, usurpam antigos direitos adquiridos, direitos estes, igualitários previsto em nossa constituição, e com esta medida descabivel, todos os contribuintes e futuros trabalhadores, perderão o direito do beneficio da aposentadoria por tempo de serviço, previsto por lei; Porem, o político, ao cumprir 8 anos de mandato, como legitimo representante popular, tem o direito ao beneficio da aposentadoria integral. Onde estávamos, quando aconteceu o IMPECHMENT de Color, o circo da CPI do Narcotráfico e quando eclodiu o escândalo da manipulação do Painel Eletrônico de votações, este ultimo comprovado e amplamente veiculado ao vivo pelas emissoras televisivas, mostrava os envolvidos, aparentemente tranqüilo, despidos de qualquer senso de culpa ou pudor, ridicularizando o sistema punitivo, simplesmente num ato de auto-penitencia, anunciava a renuncia do seu mandato; E ano seguinte, alguns contrariando qualquer exemplo de ética e moralidade, retornaram legalmente ao cenário político e, pasmem, reeleitos por nós. Resta a pergunta, qual foi o tamanho do estrago que causaram, quantas leis foram sancionadas irregularmente contraria aos interesses populares… No contraponto, conheço um cidadão brasileiro, trabalhador e arrimo de família, está preso há 9 meses porque não conseguiu comprovar o estelionato sofrido, ao adquirir um automóvel com chassi remarcado; conclusão perdeu o dinheiro pago, o carro esta apreendido e ele permanece preso; “Como faria os político, poderia no flagrante, invocar hipoteticamente o mesmo direito político de renunciar ao titulo de cidadão, livrando-se da injusta prisão e no máximo ficar retido um de seus documentos, e ano seguinte estaria disponível, sem constar nenhum antecedente”.
Vivemos tempos, como o do apagão, o “faz de conta” que o governo governa e nós, o povão, fazemos de conta que acreditamos. A impressão que sinto, é a de que um manto negro, apaziguador, como um pacto obscuro e inconsciente, domina a vontade popular e determina os caminhos desta fictícia democracia, envolvida vez ou outra com irresponsabilidades, corrupções e impunidade. Isto se tornou corriqueiro e freqüente, tornou-se uma questão abrangente e emergencial, que a quantidade de exemplo mostrados, tem sistematicamente sendo seguido à risca, por anos a fio e, comprovadamente, refletido na educação, saúde e nos índices alarmantes e inimagináveis de violência das ultimas três década.
Hoje, o que diria minha sábia nona, em relação as minhas indagações…
Certamente jamais saberemos, mas por conhecer sua austera descendência, eu arriscaria a dizer: – Eles, os governantes, só fazem o que permitimos que façam.
Sorte a dela não estar neste mundo e não presenciar o partido e homem que gozava de sua confiança, ser eleito democraticamente. E a esperança depositada neste homem simples, do povo, em parte analfabeto, de berço humilde e desfavorecido, que simbolizava a esperança, a fé e o caráter necessário à revolução moral. Digna de despertar o adormecido patriotismo do já tão discriminado povo brasileiro ,e ser capaz de proliferar a política do bem, da genuína ética e moralidade, tanto cobrada de nossos governantes. Sorte dupla, em ser poupada, e não ver este mesmo homem e seu governo envolvidos na maior crise e esquema de corrupção no berço do Palácio do Planalto. E ainda, a de não ser uma testemunha da historia atual , que expõe o Brasil ao mundo, seus representantes suas mazelas e falcatruas enraizadas no governo. E retrata a tamanha indignação e surpresa do povo brasileiro, que no fundo sabe, que é o responsável e tem exatamente o governo que escolheu. Afinal, vivemos num país democrático, só não é permitido deixar de votar.
Julio Carlos Alves
membro ONG SOS TANCREDÃO
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