Simplicíssimo

Momento Queratina


Toda mulher necessita de um “momento queratina” em sua vida.
Um momento só seu, de reestruturação pessoal!
Um momento para entrar no banho, deliciar-se com mil creminhos, óleos, shampoos e condicionadores.
O nome disse não é futilidade!
O nome disso é vaidade meu povo, vaidade…
Precisamos de um tempo só nosso.
Para olharmos para dentro e conversarmos com nosso “eu interior” e mesmo que a gente não se entenda muito bem com o eu interior, esses momentos são essenciais.
Precisamos de uma folguinha de nossos respectivos: maridos, namorados e afins para poder corrermos para os braços de nossas fiéis amigas e chorar.
Chorar sem motivo real.
E jamais ser questionada por isso.
Chorar no colo de alguém que não queira qualificar suas lágrimas, ou descobrir o por quê delas, mas sim, alguém que simplesmente se compadeça e chore junto no maior momento deprê.!
Nós mulheres precisamos disso!
Sim, nós somos estranhas, e daí?
Sim nós temos TPM, e daí ?
Quem não tem seus problemas?
Quem não sofre de algum mal qualquer que atire a primeira pedra, mas que seja lapidada!
Vivemos no nosso mundo.
E convivendo com outras mulheres acabamos nos convencendo de que somos normais!!!
Cheias de esquisitices e anomalias visíveis somente ao olho do clínico bicho homem!
Mas será que estamos nós fadadas à injustiça?
Ficaremos nós mulheres eternamente mal entendidas? Mal interpretadas?
Sendo vistas pelos homens como seres extra- terrestres que jamais darão a possibilidade de auto-conhecimento?
Ora, auto-conhecimento pra mim é um termo apenas.
De que adianta conhecer-me? Saber dos meus defeitos, das minhas picuinhas, das de minhas amigas e só…
Não mover uma “pata” para mudar!
Então pra mim isso é besteira da grossa!
Mas espera aí! Quem foi que disse que quero mudar?
Se já conquistei meu espaço até agora sendo essa pessoa que sou, porque “cargas d’água” devo eu repensar algo em meu ser divinamente confuso por natureza?
E aí fica a questão caras amigas!
Devemos nós mulheres mudar nossa maneira de ser?
Não seria isso admitir que somos complicadas e incompreendidas?
Teríamos nós a capacidade desse discernimento?

Cristiane Martins

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