O que vale é a intenção

Esta frase é mais verdadeira do que normalmente imaginamos e responde a uma dúvida que muitos de nós temos em comum: Como somos julgados por Deus? Como são analisados pelo Pai nossos atos praticados no dia a dia?

Na verdade, no grande Tribunal de nossa Consciência, somos julgados de acordo com o nível de nosso esclarecimento espiritual e de acordo com a INTENÇÃO que temos em praticar nossos atos, pensamentos e palavras.

Se a nossa intenção for boa, quando realizamos alguma coisa, assim será avaliada, mesmo quando o resultado não for o esperado. Temos muitas dificuldades em nos expressar, em realizar alguma coisa de positivo, porque ainda não somos íntimos do Amor. Assim, acabamos nos envolvendo com muitos enganos, que aliás, fazem parte de nossa caminhada espiritual.

É claro que tem aquelas pessoas que dizem que tudo o que fazem tem uma boa finalidade. Se estas pessoas procurassem se conhecer melhor e procurassem analisar a verdadeira intenção de seus atos, verificariam se a mesma foi a de realizar algo de positivo ou foi a de conquistar alguma coisa pelo orgulho, pelo egoísmo, pelo ciúme ou pela inveja. Agindo assim, poderiam encontrar uma resposta efetiva para os resultados de suas vidas.

Um exemplo do que estamos conversando é o caso do compositor Salieri, que tentou efusivamente ser um grande nome da música erudita, da música sacra, mas que na verdade, a sua intenção era outra. Esta obsessão tinha a finalidade de, ele, Salieri, ser um compositor mais reconhecido e valorizado do que Mozart. Ele procurava compor músicas lindas para aproximar os homens de Deus, mas a sua verdadeira intenção era a da competição, da inveja e do ciúmes. Salieri decide matar Mozart por envenenamento. Quem não conhece esta história poderá conferi-la no filme Amadeus que versa sobre a vida de Mozart ("coincidentemente", Amadeus não é sobre a obra e a vida de Salieri).

Mozart até hoje é reconhecido como um dos maiores compositores de todos os tempos. Por falar nisso, você conhecia Salieri?