Nota do autor: este foi o melhor conto que eu escrevi em toda a minha vida.
Não estou para brincadeiras.
Acordou cedo. Vestiu-se rapidamente como fazia todos os dias. Tomou café:
um pão com manteiga e um Nescau gelado. Escovou os dentes e caminhou até a
garagem, não sem antes dar uma pequena lida no jornal – o resto ele lia na
firma. Ligou o carro, abriu o portão e saiu em meio a uma fumaceira rumo à
Protásio Alves (trabalhava no Centro). Aquele dia acelerava mais que o
habitual. Não estava atrasado. Na altura da Felipe Camarão com a Osvaldo,
acordou. Abriu os olhos. Tarde demais. Morreu.
Nota do Editor: Pedro Schestatsky começa, a partir da próxima edição, com uma
coluna fixa semanal que se chamará "Diálogos da Noite de PoA", além de seguir
participando com seus microcontos paralelamente.
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