O titulo soou falso, seria imune a titulos de livros falsos .
Poderia me emprestar um cigarro ?. Apesar de execrar fumaças , tomo emprestado um objeto q nao me acrescenta .
Estarei descendo as escadas, de forma lenta e gradativa , para nao parecer exigente .
Eu poderia parecer um pouco descrente, pelo fato de nao me deixar perturbar .
Seria desprezivel sugerir um abraço , assim como reconhecer o todo de uma situaçao .
Poderiamos prever algo tao distante de nós , tao menos calmo .
Vamos entao sugerir uma mudança brusca ,vejo que sua pele nesse momento se tornou mais aspera .
A janela se encontra fechada , por isso nao há corrente de vento .
Precisamos reaver o objeto que foi esquecido , temos um ponto que nos redime, que seria a ansia .
Poderia me sentir levemente podre, e levemente sublime .
Posso olhar para objetos , e nao ver mais nada especial neles .
As pessoas precisam de espaço para se deitar .
Onde posso encontrar espaço para guardar um objeto de menos valia ?.
O desassossego me gera duvidas . Os caminhos nao seriam em vao, e ninguem poderia parar livremente .
Cada um gostaria de ser muito, e as mudanças seriam constantes e reais .
Buscamos a calma ,e dai antecipamos a morte .
Os contrarios se unem , voamos para o refugio , voamos para o magico .
O certo seria o extraordinario . Ficamos doentes e nos protegemos .
Apenas o medo é pleno de sentido .
A ignorancia nos distrai . Temos diversas obrigaçoes , todos os seres se olham , mesmo na reprovaçao .
Seria o meu braço forte o suficiente, para carregar pacotes pesados todos os dias ?
Eu nao tenho membranas , mas membros.
Meus membros existem como camadas de memoria , que criam camadas de peles em superficie gelatinosa .
Uma dessas camadas lembraria a membrana de peixes e cardumes no mar , se movimentando livremente .
Peixes prateados q se movimentariam, e que guardariam no cardume um unico peixe dourado q seria o segredo de todo cardume .
Esse peixe dourado nunca seria encontrado , ele deve permanecer desconhecido , por isso é pequenino demais .
Nossas orelhas teriam uma condiçao especial de esquecimento dos sons , lembramos mais de palavras do q de ruidos .
A decepçao é uma virtude que nao é banal , e nao pode ser medida .
A respeito do viver junto, a decepçao se instala.
Todo texto é mutilado pelo tempo, vamos adentrar pela escrita , nos acostumar com as palavras , vamos nomear e criar enredos .
Vamos criar imagens atraves das palavras .
O tempo nos faz acostumar com esse fluir verbal .
Lanço uma flecha nesse momento em direçao a letra A, entao , essa letra se divide em duas partes , entra numa cisao , se transforma em um A pela metade .
Dai estamos entrando num terreno onde veriamos metade desse A, imediantamente esperamos q ele consiga se unir novamente , que consiga ser inteiro novamente .
Esse A perde a sua expressividade , o terreno da decepçao se apropria desse acontecimento .
Esse A dividido se torna insignificante , dai teriamos uma rejeiçao a essa condiçao que ele se encontraria .
O A perdeu sua forma primordial , agora ele é menos que um A.
Nao esta mais inserido, num contexto de uma escrita .
A minha responsabilidade seria capturar essas duas metades de um A, e coloca-las dentro de uma bacia de agua, para diluir essas duas metades.
Ao fazer isso, reconstituiria essas duas metades, em outro estado, onde elas permaneceriam etereas .
Talvez estivesse resolvendo ,essa fragilidade imensa do A.
Mas em minha memoria , continuaria a me lembrar da vivencia de ver o A dividido .
Nao poderia esquecer , o A inteiro .
Temo o desprestigio, q poderia me assolar, tudo poderia ter uma aplicaçao direta e imediata .
Como criamos um discurso ?
Temo a curiosidade mundana , aprecio uma curiosidade mais abrangente .
Sonorizo um A inteiro , eu nao conseguiria sonorizar um A dividido, que som teria um A dividido ?
Vou me preparar para lidar com falhas tecnicas , tantas falhas tecnicas geram desconforto
Queria ter o habito ,de aproveitar o domingo .
Mas permaneço indeciso .
Nossas memorias cotidianas , teriam sempre imprevistos .
Poderiamos simular algo , alem do cotidiano .
Estou a procura de uma delicadeza .
Poderiamos renunciar a uma delicadeza ?
Poderiamos misturar ternura a desencanto ?
Sou meio animal , e meio esponja , um animal com uma carga imensa burocratica .
Zelo pelas distancias .
Escuto como uma esponja a tudo e a todos .
Tudo que escuto seriam fragmentos brutos , de atos mal feitos .
Minhas marginalidades se tornam banais .
Minha comida ,é a letra A suspensa na linha .
A letra A nao pousaria na linha .
Dai isso passaria a ser minha vivencia de comida , comer a letra A .
No momento evito lugares e procuro metodos .
Rebolar nesse instante seria uma forma de me desconcertar de toda memoria .
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