Este ano teremos copa do mundo de futebol. Aquele momento em que o “patriotismo” estará em alta. Todos os brasileiros (ou quase todos, já que não estou nesse meio) serão mais brasileiros, como se torcer por um bando de mercenários, que vendem seus esforços pelo melhor preço e que estão mais preocupados em demonstrar suas habilidades aos “olheiros” dos milionários times europeus, fosse mesmo algum patriotismo.
Patriotismo que apenas sobrevive na vitória e, mesmo assim, por poucos meses (o suficiente).
Sentimento pátrio de um povo que não acredita em si, ao ponto de sentir vergonha de sua própria riqueza maior, a diversidade. Patriotismo de um povo que mal percebe seu pendão antípoda nas ruas, janelas e, agora, até mesmo em comerciais de aparelhos de barbear.
E para além dos gramados, muito acima das nuvens fedobundas que envolvem as massas torcedoras, estarão as mãos controladoras do espetáculo, com tantos dedos quantos forem necessários para garantirem a lucratividade desse grande negócio.
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