Cretos sentara-se naquele banco estampando um largo sorriso em seu rosto de expressões ligeiras. Seus olhos cintilavam pela absoluta certeza da glória. Todo este sentimento foi ampliado pela visita de uma soturna e sombria criatura, que sem rosto, protegida por um capuz de arrogância, disse-lhe acerca do futuro próximo. Orientado por este conselheiro, Cretos expunha-se sem pudor, indo onde não lhe convidavam, intimando sua presença, e tudo isto amparado pelas previsões da enigmática criatura. Então quando o dia do jubilo aproximou-se, repousou naquele banco, aguardando apenas pelos fogos dos vitoriosos… No entanto muito tempo se passou, e ele continuou lá, sem entender que o dia mais esperado por ele jamais lhe chegaria… Cretos ainda não tinha aprendido que os conselhos que provém das sombras, nunca são bons conselhos… Nem verdadeiros…
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