― Querido, dê uma chance para ele. Dizia a fazendeira. ― Olhe só a carinha de arrependimento. Coitadinho, ele quer apenas uma segunda chance. Dizia a mulher. O esposo, porém estava receoso, e o histórico do candidato ao emprego não era dos melhores. ― Todo mundo erra, meu querido. Dizia ela compadecida pelas feições amorosas e pedantes do lobo, que sentado ao sofá mais parecia um dócil gatinho de estimação. ― Se o senhor me contratar, não irá se arrepender. Disse o lobo com eloqüência. O fazendeiro, mesmo relutante, não resistiu a tanta persuasão. ― Está bem meu rapaz. O emprego é seu, mas olhe lá em, estou lhe depositando minha confiança. Disse o homem, em seguida passando as tarefas. ― Começa esta noite, lhe darei uniforme e lanterna para você realizar a vigia. O lobo então quando chegou a noite foi ao seu posto de trabalho, e o fazendeiro retirou-se para o descanso. Quando o dia amanheceu, e ele foi ver como fora a primeira noite de trabalho do lobo. Porém não o encontrou. Nem ao lobo, nem seus cordeiros, que tinham desaparecidos sem deixar vestígios.
Você também poderá gostar
O pedaço de pão
Havia no reino o maior pão já feito por um padeiro. Ele ficava exposto no coração do castelo para adoração e cobiça do povo e dos nobres. Era um pão enorme, capaz de acabar com toda a fome dos pedintes, da...
129 leitores
Bicho-preguiça
Lá pras bandas do norte num descampado de árvores secas havia um bando de bichos-preguiça. Entre eles, uma chamada Teobaldo que vivia numa árvore grande e sem folhas. Seus galhos se ramificavam por todos os lados, e num...
144 leitores
Torrões de Açúcar
Diz-se que há muito tempo, quando as formigas eram mais ingênuas, e quando não havia espaço para elas fossem ardilosas, as coisas começaram a mudar no formigueiro. Um dia, uma formiga achou por bem que não era...
137 leitores
Comente!