Havia no cume da montanha uma bela e frondosa árvore, como outra jamais ouve em todo mundo. Era esta árvore de proporções gigantescas mãe de todos os frutos numa grande mistura se sabores e qualidade. Porém houve uma era em que suas folhas verdes e seus galhos iam sistematicamente atacados por ervas, tão daninhas que provocavam uma grande guerra. As ervas deixavam em liberdade os frutos cuja natureza não permitia vingarem coisas boas, e sufocava os frutos esplendorosos em que a árvore mãe depositava suas esperanças de boas sementes. Invejosas, as ervas maldosas impediam aos bons frutificarem, e aos poucos matava a maior árvore dentre todas. Mas ela ainda tinha a esperança de que um dia viesse o salvador, e lhe libertasse, antes que fosse tarde de mais, pois onde não se deixam vingar os bons frutos, resta apenas o deserto.
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