Atrás daquele morro onde parecia não haver mais civilização, havia um bosque de bom tamanho que alguns chamavam de floresta. O macaco estava empoleirado num galho de carvalho, e entre uma macaquice e outra, mirava com desejo o trono vazio. Enquanto isso lá no chão uma hienarisonha achava graça de tudo, e vez por outra, não se duvide fingisse rugir, também olhava para onde iam os olhos do macaco. A coruja, mais recatada, aproveitava as sombras da noite para contemplar seu desejo mais secreto. No entanto, os dias se passavam, e o trono forjado em madeira nobre seguia completamente vazio no coração daquele bosque, por um simples motivo: ali não viviam os leões.
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