O carvalho ria do pequeno arbusto frente à iminente tempestade. – Olha só baixote, você vai se ferrar com o temporal. Vai ter ventania! E ria provocando ecos do tamanho de trovões. E de fato, quando a ventania chegou, arrancou da terra o arbusto, enquanto o carvalho, com raízes profundas se manteve preso à terra. A cada lufada de vento o arbusto ia mais longe da floresta. Em poucos dias, cruzara a fronteiras do país. Descansava a cada calmaria, e quando uma nova tempestade chegava, saia o arbusto voando para longe. Foi assim que conheceu castelos, e desertos, que viu de perto cada uma das maravilhas do mundo… Algum tempo depois, a tempestade levou-lhe de volta a sua floresta natal. O carvalho continuava lá, fincado no mesmo lugar. Os dias que passou na floresta, o arbusto contou suas aventuras, até que uma tempestade lhe convidasse a fazer uma nova viagem… O carvalho, bem, este nunca mais riu de um simples arbusto!
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