Aurora era um reino tão distante que o horizonte estava cego de tanto procurá-lo. Suas terras eram pujantes, seus campos férteis, e suas indústrias floresciam entre o aço e a pólvora. Os homens de lá viviam em harmonia com as outras raças e entes, e sua sociedade progredia. E era suave o cheirodo progresso, radiado por um sol sorridente que a cada dia retornava para iluminar sua gente. Até que um bruxo chamado Mhal fez o pior das crueldades, sequestrando para as cavernas Do nada, os Onirical’s, cuja principal função era o da criação dos sonhos. Mas não aqueles sonhos que nos visitam soturnamente, e não raro os chamamos de pesadelos. Eram os sonhos que nos invadem em plena luz do dia, e nascem como um desejo. Um objetivo. Era com este sonho que inebriavam os habitantes de Aurora, até o fatídico rapto. Desde então o progresso desapareceu como o sol. A felicidade foi substituída pela frustração e Aurora por decreto do novo Rei, o bruxo Mhal, passou a chamar-se de Crepúsculo.
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