Simplicíssimo

A ciranda enlouquecida da vida

Um pingo de chuva,

uma trovoada,

uma solidão,

uma bela risada

Um sujeito que dorme em pé

Descansa pensando

Como será o amanhã?

O que fazer depois?

Como chorar faz bem…

Faz mesmo?

Sorrir seria melhor

Uma grande nave pousa

Iluminando tudo

Frustrando alguns

Encantando outros

Silêncio profundo

Não, ninguém foi destruído

Todos foram restartados

De um estado desconhecido

Para outro mais ainda

Quem sobrou, quem se foi?

Quem fez falta?

Quem foi esquecido?

Perguntas não tão chatas quanto suas respostas

O mundo sim, continua girando

Alguns seres mudando

Outros só olhando

Até acordarem

Ou quem sabe,

Dormirem de vez.

Frank Santos

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