Simplicíssimo

vávula de escape temporária

Outro dia m surpreendi, e isso que ando prometendo pra mim mesma que não vou mais me surpreender. Não com aquilo que não me diz respeito, não com aquilo que desrespeita.

As pessoas causam reações nas outras pessoas. Pernas tremem, respiração tremula, coração que salta do peito. e o mundo, o mundo das pessoas. Suas coisas dizem respeito á seus respectivos modos de vida e assim vai.

Ideologia de botequim, sempre a mesma ideologia. E a gente segue em frente. Omitindo sentimentos e tentando negar grande parte das situações.

Cometemos deslizes…

Amamos demais. Entregamos seda a sapateiros. Ou, muitas vezes, acreditamos cegamente em uma coisa sem eira nem beira. Sem pés no chão, concretização, nada que vire realidade. E a gente sofre, sofre preconceito, sofre o auto desrespeito, esquece que a gente existe pra que o outro seja feliz. Até o dia em que a casa cai e a gente descobre que precisa mesmo é da gente mesmo e só. A gente descobre que de fato precisa aprender a ser só.

Descriminação é moda pra qualquer esquina. Pessoas sem proteção. Falta de carinho. Solidão e o mal do século.

Descrever o mau nos cabe, somos poetas de um apocalipse finito.

Finito porque cabe a nós determinar o tempo disso tudo. Cabe a nós a mudança pra melhor em cada situação. Cabe a nós morte, cabe a nós vida, e vida em abundancia.

Portanto…

Omitir é válvula de escape temporária.

Maria Ana Maioli

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