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Sentido da Vida – Parte II

Pensar por nós próprios, entender o mundo para poder fazer críticas de verdade. Aprender a ler e se dar conta do que estão tentando dizer com um amontado de frases que (aparentemente) fazem sentido. Fazer como Nietzsche e tentar deixar o Niilismo de lado e tentar valorizar a vida. Será que é uma receita de bolo ou uma forma de se voltar a si mesmo?

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por um desaforo, é o super um abatedouro?
onde estão as punições aos poderosos

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Vibrações sonoras me trazem sensações corporais que só podem ser explicadas a partir de meditações profundas e mentes vazias. *

Se não partir da sociologia e da economia, todas as respostas imediatas são ocas.

Sentido da Vida – Parte II

Você pode ler direto este texto, sem conhecer a parte I, “Sentido da Vida (quase) (estilo) Monty Phyton”. Nele, faço uma brincadeira desde o título, mostrando que existem diferenças entre o que a gente pensa que é um sentido da vida próprio e um que é herdado.**

Cada um de nós herda um sentido da vida de coisas que nos cercam, de nossas percepções sobre o mundo que nos cerca. A grande questão está no fato que a gente se debruça sobre algumas coisas que nos interessam. A vida cotidiana, às nossas necessidades, ao que nos foi ensinado. Quando falo sobre a direção do sentido da vida, uso uma figura de linguagem, para que a gente entenda que temos uma posição no mundo, quer a entendamos ou não.

A nossa noção de certo e errado vêm de nós mesmos? As regras da nossa vida vêm da vida? Da sociedade em que vivemos? De outra instância da vida? De uma outra vida, além da vida em que vivemos?

A nossa versão, apesar de única está sempre em relação a uma que nos foi imposta sem querer. Digo isto porque os impositores mais próximos também foram induzidos a pensar como pensam, porque a sociedade (e a linguagem) é anterior a todos nós.

As regras estão postas e a gente age segundo ela (re)criando um jogo que já tem um resultado previsto (e por outros desejado). A gente joga um jogo onde a vida não importa, tem preço (bem baixo) e é constantemente negada.

Militar, no texto pode (e deve) ser entendido com os dois sentidos, militar de exército, ordem necessária para tarefas insanas e militar no sentido de fazer ações em prol de uma causa, porém se faz necessário a autocrítica do nosso sentido da vida, para ter certeza que temos alguma coisa, ou até mesmo isto foi tirado de nós e transformado em uma ideologia que é contra a vida, contra cada um de nós.

Quando pensar no seu sentido da vida, pense o quanto ele é seu, o quanto beneficia outros (que não merecem). Sentido da vida, para mim, só vale se favorecer a vida.

** Sentido da vida parte 1: http://simplicissimo.com.br/colunas/continuo-i-racional/sentido-da-vida-quase-estilo-monty-python/

Pedro Armando Furtado Volkmann

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