Viva a boa música. Desde que a música moderna ocidental surgiu (acho que no século XV ou XVI), poucas tentativas de revolução musical (musicalmente falando), tirando talvez o jazz, foram tão intensas ou interessantes quanto o surgimento do progressivo, surgido por volta da sétima década do século passado. Desde que surgiu, nos anos cinqüenta, o rock sempre foi passando por transformações. Do rock’n’roll básico de três acordes de Elvis Presley e Chuck Berry, foi surgindo, na década seguinte, um som um pouquinho mais complexo, incluindo acordes menores e melodias um pouco mais desenvolvidas. Era a época da Beatlemania, que assolou o planeta com os quatro cabeludos de Liverpool e mais uma penca de bandas na sua cola, tais como Beach Boys, Zombies, The Byrds, Rolling Stones, etc (os “Stonemaníacos” que não me atirem pedras). Certamente naquela época o rock ganhou mais corpo como estilo musical, mas só iria ser levado à condição de arte com o clássico álbum “Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band”, de 1967, considerado um marco. Bem, podemos dizer que foi mais ou menos aí que tudo começou. O antológico álbum dos Beatles chamava a atenção não só pela beleza das músicas, mas também porque trazia uma estrutura que fugia dos parâmetros musicais dos discos anteriores. Ruídos estranhos no final da última música do disco, músicas coladas umas às outras, uso de instrumentos totalmente estranhos ao rock e até mesmo à música ocidental daquele momento, como a cítara, por exemplo, e junto com isso, a inclusão de elementos musicais totalmente novos, como a música indiana, o jazz e a música de orquestra, por exemplo. Quem leu com atenção o parágrafo anterior já tem agora mais ou menos a noção do que é o progressivo. O estilo, nesse ínterim, poderia ser conceituado como tentativas de alguns músicos de expandir musicalmente o rock até suas últimas fronteiras, atingindo uma qualidade e riqueza artísticas jamais pensadas. Na minha opinião, os Beatles, talvez mesmo sem saber, tenham fundado o progressivo com o lançamento do “Sgt. Peppers”, mas mais ainda, com o lançamento do “Abbey Road”, de 1969, que incluía aquele clássico lado B com todas as músicas em sucessão, coladas, como que seguindo uma seqüência lógica. Talvez uma das características mais marcantes tenha sido a inclusão de elementos da música erudita no rock. De fato, muitos dos mais famosos nomes do progressivo, como Keith Emerson, Rick Wakeman, Patrick Moraz e outros, tiveram uma formação de música erudita; muitos dos discos de progressivo eram compostos por “suítes” que duravam 10, 12, 15, 20 minutos. “Thick as a Brick”, do Jethro Tull, preenchia os dois lados do vinil. “Tubular Bells”, de Mike Oldfield, idem. Também de fato, era uma época de turbulência cultural, certamente os músicos filhos dos “burgueses europeus” passavam estudando música erudita durante anos em conservatórios mas queriam ser roqueiros, pois era a época em que o rock estava em expansão. Boa parte da manutenção do rock progressivo durante a década de 70 talvez tenha vindo dessa mistura de influências músico-culturais pela qual esses jovens passaram. (continua no próximo episódio)
(escrito no verão de 2001)
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