Por onde andei que me esqueci do tato das coisas?
Das cores,dos cheiros…
De tudo o que sei
Por onde andei que me esqueci de mim?
De tudo o que gosto de sentir
De dizer e de ouvir…
Me deixei levar por pensamentos inúteis
Emoções fúteis
Tatos impalpáveis
Pessoas inconsoláveis
Cheiros inodoros
Hoje voltei para mim!
Quero de volta minha alegria!
Aquela tola alegria do esquecimento do finito
Aquelas cores vivas. Aquelas que se me escorregaram!
Quero aqueles cheiros de vida!
Todos!
Que deslumbrantes me inundem a alma
Por vezes até incomodem…
Mas quero!
Só quero saber de não saber, de não aprender
Não entender…
E de quase nada abstrair
Voltei para ser alegre
Para ter alegria
Alegria que só por ser alegre é ignorante
Pois é! Quero ser ignorante
O sorriso ignorante que de tantos invejei
Quero sorrir ignorante
Quero sorrir alegre
Por onde andei que me esqueci tanto das coisas?
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