Meu humor parece variar com a temperatura. As aulas de piano simulam um ritmo que deve ser só meu. Os passos são calmos e o dia é único, como todos os dias, talvez o último. E se for mesmo a chave que encerra que me traga ao menos paz. E se for o primeiro de uma nova fase, que acalme minha indiferença. E esse vício de escrever de mim, e a constante presença da metáfora. E o acaso que não me deixa dormir, ainda bem que não meço as palavras. Ainda bem que a vida não é entediante quando me percebo a morrer sutilmente…
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