Pia a coruja Canta o caboclo Mergulha o boto
Dentro do quarto brilha a luz da manhã nos cabelos da menina
Autor - Virgínia Allan
Só
Era uma vez, há muito tempo, mas há tanto tempo que a própria palavra tempo era destituída de qualquer significado, existiam cidades cuja população era composta por toda sorte...
Dois poemas de Natal
Promessas Agora que o Natal à porta está, as pessoas, suas esperanças tornam a renovar… De todos os lados, ouvem-se promessas de paz e de bondade ou protestos de grandes amizades, sem...
Menina, solidão, sonhos e bolas de sabão
Fim de tarde. À porta de casa, a menina brinca com lindas e coloridas bolas de sabão. Hoje não há vento para levá-las para longe. Há só uma menina solitária e seu...
Ramones for Kids
Não faz muito tempo fui a um aniversário de criança e, lá, um garoto charmoso e cabeludinho, usando com orgulho uma blusa preta, com o nome da banda The Clash, para meu prazer, deu-me uma...
O Vôo Parte II
UMA RELAXANTE CONVERSA FEMININA APÓS UM VÔO TURBULENTO de Virginia Allan para Eduardo Sabbi* – Alô, Júlia? Tudo bem? – Carla? E ai, menina? Está tudo bem sim, e contigo? Que...
Mar de estupefação
Mergulhada em um mar de estupefação, assim é que me sinto e certamente não só eu, mas quanto mais vejo, quanto mais ouço, quanto mais eu vivo, mais fico estupefata diante de tudo. Entretanto essa minha estupefação, que...
Crenças de Caboclo
CRENÇAS DE CABOCLO Esta, meu pai nos contava nas noites de chuva, quando amedrontados pelo barulho do trovão, corríamos para a sua cama, expulsando nossa mãe que acabava por dormir na rede. Dizia assim:...
CANÇÃO NO ESCURO
CANÇÃO NO ESCURO Tempos outrora, o cego, na esquina da rua, cantava acompanhado da viola. Ao seu lado, deixava o chapéu surrado, para receber os trocados de alguma alma piedosa. E eu, tal como o cego tocador de viola...