Numa terra longínqua havia dois irmãos. Eram gêmeos, mas aí se terminavam as semelhanças. O Primeiro, nome recebido por ter sido de fato o primeiro extraído do ventre materno, há muito se perdera pelo labirinto. Logo de inicio teve vantagens, encontrando sempre portas escancaradas, e trilhas abertas. Já Segundo, passou por sobressaltos, e não raro via-se de frente com portas trancadas a sete chaves. No entanto coube a ele chegar na frente ao cume do labirinto onde lhe aguardava grande tesouro. No entanto ao contrário de seu irmão que ao encontrar a primeira porta fechada não aceitando o destino, e queixando-se por toda existência de tê-la encontrada, e ali ficou estagnado. Segundo, a cada porta trancada que lhe surgia, lembrava-se de agradecer pelas poucas que lhe sorriram abertas. Sabia que seriam estas a lhe possibilitar vencer tamanha jornada, e justamente por isso sabia que para cada dez portas a lhe negarem o caminho, haveria alguma a lhe colocar na trilha certa.
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