A capacidade humana de antecipar os problemas é limitada. Mesmo com todo cuidado, o imponderável está sempre à espreita. Quem não ouviu falar da Lei de Murphy? Esse cara, o Murphy, era um engenheiro que escreveu aqueles ditos populares que tratam do imprevisível, daquele momento de azar, do erro que não podemos evitar ou podemos e não o fazemos.
Vivi um episódio desses nesse fim de semana. Após árduo trabalho para concluir uma atividade com chave de ouro, sem nenhum problema, tudo perfeitamente correto e concluído, o imponderável me deu uma rasteira. Não me estatelei no chão porque a prevenção foi capaz de me manter a salvo. No entanto, tive de recalcular meu futuro em virtude de algo não esperado.
Para fechar com chave de ouro só faltava atualizar os dados, fazer o famoso backup e curtir o domingo ao lado da família e dos amigos. Tudo já devidamente marcado e arranjado. No entanto o improvável ocorreu e passei a ter de resolver esse imprevisto, ou seja, um novo problema que me impediu de realizar o planejado. Para contornar esse novo obstáculo tive de me envolver até o pescoço no processo e desmarcar os compromissos já assumidos para o futuro. Isso é algo realmente chato, mas necessário para o momento. Pior ainda, é esquecer de fazê-lo.
Agora que tenho a oportunidade de solucionar esse novo problema, espero poder contar com o perdão dos amigos (no caso, um amigo!). Com o objetivo cumprido plenamente vou acabar fechando a atividade com chave de lata, que seja!
Ah!, como escreveu o Murphy: “Nada está tão ruim que não possa piorar!”. Portanto, todo cuidado agora para não enferrujar a latinha…
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