Tenho me perguntado:
– Por onde anda minha coragem?
A impetuosidade de outrora parece ter sucumbido e dado lugar a sentimentos mais intempestivos e menos exploradores, ou seja, o popular reclama e não faz nada.
Quem não tem vontade de sair de casa e fazer algo por alguém, dar um pouco de si para ajudar outrem? Eu tenho, não sei como e não tenho ajudado a mim mesmo também. Talvez essa seja a questão. É preciso ter consciência de suas deficiências para sobressaltar suas qualidades e poder dividi-las com quem menos as tem. Mas e se essas pessoas também o fizessem? O exercício do raciocínio sobre o sentimento, da razão controlando a máquina humana que divaga na imensidão infinita do desconhecido?
Quando você não lembra o nome de alguém, de alguma coisa e quando menos espera esse nome, essa cena surge na sua mente. De onde vem? Como você ficou subconscientemente buscando esse dado e onde ele estava? É a tal história dos macacos que aprenderam a lavar as batatas isolados numa ilha. Enquanto outros também aprenderam no continente sem nenhum contato com os primeiros. É verdade ou mentira?
Não cabe esse raciocínio duro e implacável, mas cabe a reflexão do que podemos conseguir com nossa força de vontade a serviço de nós mesmos. A vida não é uma equação, mas quanto maior o número de variáveis fica mais difícil tomar uma decisão que afetará a todos a sua volta. A comodidade do mais ou menos pode usurpar seu direito de inovar e explorar novas medidas, novos desafios ou até mesmo aqueles novos desafios velhos, que outrora foram deixados de lado em algum momento da caminhada. Talvez seja a hora de voltar atrás e com muito mais conhecimento remover as pedras do caminho, limpá-lo por completo para quem mais quiser passar.
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