O tempo passa sem compromisso, não se importa nem com o bem ou o belo. Talvez o tempo seja o verdadeiro filósofo, pois para ele a materialidade se corrompe, a beleza jovial envelhece, a exuberância acaba e resta apenas o que importa, o fundamento, a substância.
E o declínio natural comandado pelo tempo, impõe a todos o integrar-se ao UNO e ao pó da terra retornar.
A folha antes vicejante no alto da copa da floresta, agora apodrece na umidade do chão frio, e nesse aparente declínio medíocre, a flor se entrega para a árvore novamente, vira adubo e nesse ciclo doloroso a folha renasce na primavera. Transformada, nova, diferente, viva. Se ela não morresse naquele terreno, seria apenas uma folha jogada. Mas, no momento em que rompe com si mesma e se entrega ao mistério da vida, transforma-se na fenix real, e das cinzas da terra, renasce nos altos do céu.
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