Estás ao meu lado,
Me olha nos olhos,
Ganha minha amizade,
Conquistas meu ser.
Me abro a um processo,
Que por vezes fora traumático,
Me inebrio de esperança,
da confiança que transmite.
Somos individuais, autênticos,
Nós – mesmos e nós – relação.
Via una e dupla.
Guardas tesouros em meu velho baú
E dou em tuas mãos,
A chave para abri-lo.
Te mostro minha carranca,
E ajuda-me a lapidá-la,
Esculpe ternos traços.
Um dia perdes a chave,
Talha fundo e fere.
Propositalmente ou não, dói.
Cicatriza, ficam as marcas,
Entretanto o amor tudo perdoa, esquece.
A marca não será mágoa,
Mas símbolo de crescimento.
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