No vazio da minha existência,
Procurei preenchimento em vários lugares.
Fiquei doidão, passei por mocinho,
Fui herói e fui vilão.
Me misturei na massa
Abri Mão de ser eu.
Não começo era bom,
Preenchia-me rapidamente
Como se infla um balão,
Externava-me grande.
Porém, era vazio por dentro e,
Frágil na aparência.
Não faltaram agulhas que
Todas as vezes frustravam minhas ilusões.
Sem sentido real na vida.
O viver não tinha razão.
Neguei o meu Eu
E morto em vida,
Na inautenticidade vago a caminhar.
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